terça-feira, 15 de maio de 2012

CABO VERDE


Em Maio de 1460, navegadores portugueses descobriram as ilhas de Cabo Verde, onde não existiam quaisquer indícios de presença humana. Foi precisamente na ilha de Santiago que o povoamento se iniciou.
A localização geográfica é estratégica quando analisada a rota de ligação da Europa, África e Brasil e permitiu que Cabo Verde se tornasse num entreposto comercial, de aprovisionamento e, nomeadamente, de tráfego de escravos.
Mas com a abolição da escravatura e a deterioração das condições climatéricas, o país sofreu as consequências, passando a ser caracterizado por uma economia pobre, de subsistência.
Em 1956 surge o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), pela iniciativa de Amílcar Cabral. O PAIGC e Portugal assinam um acordo a 19 de Dezembro de 1974, instaurando-se um Governo de transição no país. A 5 de Julho de 1975 foi proclamada a independência de Cabo Verde.
Em 1991, foi instituída uma democracia parlamentar, moderna ao estilo ocidental. Hoje, Cabo Verde é um país estável social e politicamente, que goza de crédito junto de governos, empresas e instituições financeiras internacionais.
A história do arquipélago de Cabo Verde foi, durante muito tempo, um objeto de estudo periférico nas investigações e reflexões da historiografia ultramarina portuguesa.
O prestígio de outras áreas geográficas do império português, como a Índia, o Brasil ou mesmo o Japão, ofuscou regiões cuja evolução foi mais dis­creta, ainda que de igual importância, para a História geral da expansão lusa.
O arquipélago era unicamente mencionado e descrito, no âmbito de obras gerais sobre o império colonial português ou de áreas de atuação de determinada congregação religiosa, como uma mera adjacência da Costa da Guiné.
Dedicava-se-lhe um simples capítulo, muitas vezes curto e repleto de imprecisões que espelhavam a superficialidade das infor­mações recolhidas e o desinteresse pelo apro­fundamento do estudo da história e das gentes deste espaço insular.
As descrições de caráter histórico-geográfico-etnográfico que existem centram-se na região dos Rios da Guiné, referindo as ilhas de Cabo Verde de modo sintético e margi­nal, e apenas quando estas se relacionavam com a costa e os moradores insulares nela intervinham e participavam no comércio. aprofundamento

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