quinta-feira, 1 de outubro de 2015

LIVRAR-SE DO MAL
Apresentam-nos diariamente nos canais de televisão, rádios..., programas repetitivos, com propostas de baixo nível e comerciais apelativos. Cada vez mais essas fórmulas prontas invadem nosso dia a dia como se fossemos pessoas inertes, tratando-nos como se nossas realidades fossem feitas somente de festas com músicas enlatadas, e sem qualidade, como se acordássemos todos os dias atrás de uma nova receitinha de cozinha ou interessados apenas na vida das celebridades.
Conteúdo? Nenhum! Querem que todos sejam espectadores “iscas” dos quais podem tirar proveito investindo pouco, mas com IBOPE rentável a eles.
O que fazer então para mudar ou dificultar essa indústria de informação e propaganda que se tornou uma ditadura de imbecilidades? Penso que ainda temos força e potencial para isso. Como? Sintonizando-nos com outros veículos de comunicação, pequenos, masque lutam a favor da informação inteligente, aos jornais e rádios online que produzem com outro formato matérias simples e interessantes, blogs, podcasts, vídeocasts de requintes poéticos, provocativos ao pensamento e sem nivelar por baixo, valorizando a liberdade de expressar e pensar.
Parece impossível vencer essa mídia hipócrita dirigida por assassinos da criatividade e patrocinadores medíocres nada inovadores. Quando a audiência cai, o desespero toma conta dos donos das emissoras que apelam sem nenhum escrúpulo às baixarias e trocam rapidamente a programação sem conteúdo por outras cheias de violentas propostas apelando para cenas de sexo, drogas e traições provocando a desordem nas famílias sem nenhum pudor ou sensatez. E nesses surtos de desesperos, ficam mais perigosos ainda.
Quem pode fazê-los surtar? Nós! Basta darmos atenção ao que nos serve desprezando as porcarias que estão nos empurrando “goela abaixo”, selecionando as notícias, as músicas e leituras sem nos impressionarmos com tudo que é dito, escrito e publicado como se fossem verdades.
Apuremos o senso crítico através de acervos culturais, valorizando o que merece nossa atenção para que possamos produzir com mais qualidade e menos banalidade.
Dando nossa audiência aos melhores poderemos ser um basta ou uma maneira de pressionarmos os donos e patrocinadores dessa sujidade que invade nossas vidas pela mídia, e forçá-los a injetarem recursos em novas propostas que devem ser de nossa escolha e não a deles, provocando uma renovação em nossa cultura, semeando a autonomia de pensar.
Precisamos comprar essa “briga”, urgentemente, mesmo que sejamos a minoria, para acordar as mentes adormecidas e já mal acostumadas, diria até que viciadas, em ver desgraças e horror nos programas tendenciosos que aprisionam o pensar.
Vamos nos desacorrentar desses vermes, desse sangue que invade nossos lares e, unidos, somaremos forças.
Chega de nos digladiar por causas religiosas e políticas e mudemos nossos olhares lutando com mais razão e menos coração em prol do direito de sermos tratados com dignidade e não como um rebanho que segue adiante sem saber para onde está indo.
Afinal o “Cordeiro de Deus” pode se fiar a “Ele”, mas quem está dirigindo nossas cabeças parece ser o Diabo.
Lutemos por nossa liberdade de expressão e ajudemos nossos irmãos a desvendar os olhos já quase cegos e de ouvidos surdos.

Genha Auga
jornalista MTB: 15.320

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