segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

2012

Já fora assim há 730 dias, 1095, 1460...
Uma volta com a firme esperança de repeti-la, novamente, daqui a mais 365 dias, 730, 1095, 1460...
O “momento” do: o que eu fiz, o que eu não consegui fazer; o que eu farei; o que eu não farei; o que eu quero, mesmo; o que eu não quero mais...
Um “momento” de balanço, para balançar todas as dúvidas, dívidas, dividido ou inteiro, mas, na primeira pessoa do singular: Quando o nós é o eu com as outras pessoas.
Nesta hora eu não quero que nos abracemos: eu quero abraçar, eu quero receber o abraço.
Assim mesmo, na primeira pessoa do singular, num “momento” do mais solidário egoísmo (solidário. Nunca solitário).
É assim que eu me sinto. É assim que eu sinto as pessoas nesta hora.
Eu nem ligo para os que dizem que passaremos do sábado para o domingo, apenas. De 31 de dezembro para 1º de janeiro, só mais um dia no calendário. Eu nem ligo.
Não ligo porque estou pleno no meu “momento primeira pessoa do singular”.
Refletindo sobre este duro ano de 2011, querendo imaginar que, magicamente, 2012 será melhor. Mesmo eu sabendo que todo o cenário que se descortina para o próximo ano não é nada favorável.
Mas é assim mesmo: eu mergulhado dentro de mim ganho superpoderes capazes de redesenhar desenhos desenhados para me assustar. Que, redesenhados, possibilitam que eu sacuda, balance o balanço do ano que fica para trás, permitindo que eu inaugure o 2012 do jeito que eu e as outras pessoas – com as quais compartilho minhas utopias – desejamos (num raro lapso de primeira pessoa do plural, para o momento).
Eu estou me despedindo aliviado de 2011, com a alegria que me invade, ciclicamente, a cada 365 dias, quando eu me dou esse desfrute de um “momento primeira pessoa do singular”, como na intenção autofágica de usufruir até a última gota da energia que eu pré-armazenei para gastar durante o ano que finda.
Nesta hora eu faço, ritualisticamente, as contas de quanta energia precisarei armazenar para o ano que chega, mesmo sabendo da minha tendência a esbanjá-la irresponsavelmente em favor dos meus sonhos.
Agora, só me falta expressar os últimos desejos do ano que se vai, para o ano que chega:
Eu desejo a todas as pessoas que gostam de mim (e aquelas que ainda não gostam, também) que tenham um encantado “momento primeira pessoa do singular”!
Eu desejo a todas as pessoas que gostam de mim (e aquelas que ainda não gostam, também) que, na medida do possível, me incluam nos seus planos para 2012!
Eu desejo a todas as pessoas que gostam de mim (e aquelas que ainda não gostam, também) que balancem tanto o balanço de 2011, até que não sobre nenhum "penduricalho cultural/subjetivo” para 2012!
Eu desejo a todas as pessoas que gostam de mim (e aquelas que ainda não gostam, também), que, depois de tanta luta, não permitam a destruição do que construiram pela Cultura nos oito anos da gestão Lula!
Eu desejo a todas as pessoas que gostam de mim (e aquelas que ainda não gostam, também) que usem sua máxima capacidade de armazenar energia, para a realização dos seus sonhos de liquidar com as desigualdades sociais!
Eu desejo que todos os bons desejos, desejados por mim, para as pessoas que gostam de mim (e aquelas que ainda não gostam, também), bem como os desejados por vocês para mim, afetem diretamente às transformações que, eu e os que comungam com a minha cultura, haveremos de conquistar!
Eu desejo a todas as pessoas que gostam de mim (e aquelas que ainda não gostam, também) que sejam Culturaonline BRASIL em 2012 e sempre!

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